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Maia, Portugal
não falo, não suspiro, não pestanejo, não rio, não choro. apenas escrevo...

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quarta-feira, 16 de março de 2011

neste momento, ODEIO-TE

Despreso? A melhor palavra empregue.
Saber que temos um amigo 100% presente para nós, que nos sabe ouvir, que só quer o nosso bem, que diz "AMO-TE" a qualquer altura e "ÉS LINDA" a toda a hora. E de um momento para o outro a beleza dessa amizade transforma-se num pesadelo. O pesadelo de uma mudança radical, de discussões constantes, de palvras pesadas e lágrimas cansativas. O que era perfeito tornou-se imperfeito. O presente tornou-se passado. E o futuro evaporou-se.
Chegar ao ponto de ser tratada abaixo de cão, como se nada se tivesse construído.
"Finalmente vi-me livre de ti ja viste"; "Que favor que me fazes sou tao sincero , é que depois de uma semana a discutir finalmente tenho paz".
Depois disto? Depois disto penso que tudo foi em vão, que a nossa amizade fracassou a este ponto, que tu mudaste, que tu foste aquele que eu nunca conheci, que tornaste as coisas um descalabro e que nunca foste realmente sincero comigo. 
Porque amigos não fazem estas coisas. Não dizem "Amo-te" e um dia mais tarde "Não me chateies mais". Por isso é que um "Amo-te" quando dito da boca para fora, tem que ser sincero, verdadeiro, certeiro e não ser dito a qualquer pessoa, em qualquer altura, em símbolo de algum dia ser em vão. Um "Amo-te" fica para sempre, seja de que maneira for. E o teu "Amo-te" para mim desmontou-se letra por letra. Apesar de ser uma palavra tão fácil de ser relembrada e utilizada, mas tão difícil de ser esquecida, vai ser eliminada de qualquer jeito...

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