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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Dás cabo de mim

A tua inocência mata-me. Olhei a parede e senti-me mal. Pensei, repensei, voltei a pensar e pensei. Tristeza, mágoa, angústia, falta de esperança, infelicidade, ciúme, revolta, em vão, tudo pelo ar.
Os dias passam e eu não sei como me sinto. A tua inocência mata-me. Dias e dias e dias e dias e horas e horas e horas a falar, a conversar, a desabafar. Choro de alegria quando estás bem; choro de tristeza quando estás mal. E sempre sem um entender de nada. A tua inocência mata-me. Tão simples, sem filmes, sem comes e cagas, sem rei disto e daquilo, sem confusão, sem parvoíces, sem imaturidade. A tua inocência mata-me. Tão dono do seu coração, tão certo do seu sentimento, tão rico na sua personalidade, tão amigo, tão profundo nas suas palavras, tão brincalhão, tão lamechas e sentimental, tão sincero, tão carinhoso, tão bondoso, parece não ter defeitos. És tu, tão natural. A tua inocência mata-me!

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